PETTENÁ
Johan. O Papa Uno, obrigado por recordar.
Poderia descrevê-lo de muitas formas; exemplo, Rei das Lezírias e terraços (são coisas diferentes não?).
Poderia dizer que você foi o responsável por trazer ao meu conhecimento a Água Mineral Apollinari ( ?) e mais importante a Kiri Kate Kanawa.
Para uma pessoa culta, falante em Flemish, em francês, em Inglês, em Afrikaner, em Português (pelo seu texto em um português bem melhor do um certo Professor do Grupo), Poliglota é uma síntese Perfeita.
Abs
PS: Não existiu Luzamba I, apenas O Luzamba único ( pré retirada).
Companheiros e Companheiras do LUZAMBA.
Alegria pelas recordações.
Bons tempos e bons companheiros!
Trinta anos passados, tempo suficiente para sedimentar as inúmeras Concordâncias, esclarecer as poucas Discordâncias e também oportunidade para denunciar as coisas Estranhas do tempo presente.
Primeiramente lembrar o bom espírito de todos, em todos os momentos nos bons e nos difíceis; enaltecer os líderes (denominação pré-1990) que com competência e labor “inventaram” O LUZAMBA.
Ousaram e conseguiram.
Uma unanime e verdadeira Concordância retirada das manifestações do Grupo.
No pós 1990 houve uma transmutação de Líderes Dr X , Dr Y e Drs Ns) para os DELTAS (o alfabeto -radiofônico -do Vilarinho que iniciava com D e terminava com T- (guardei certa mágoa por isso), no finalzinho, bem lá no finalzinho vinham os Zilipinos (alfabeto Vilarinho e escala do Alexandre Rocha)…
Na escuta Delta Uno!… Na escuta Delta Dois!!!! (não sei por que nunca pensei em desobedecer).
Palmas para os Deltas (Preferido e Predileto- não sei mais distinguir; fazem 30 anos, pois….), para os Alfas, para os Bravos (não sei se haviam?), para os Charlies, para os Mikes, para os Limas, para os Sierras, etc, e ia até o final aos poucos Tangos
(irrelevância ou piedade?).
Tudo perfeito e vem uma “porra “do Savimbi para desconseguir tudo!!!! PQP!!!
Abro um parêntesis para louvar os progenitores (Sr e Sra Cruz) do Companheiro João, visionários e na certeza que o sucesso começaria com D, inventaram o Djean. (afrancesando- dupla premonição).
Passei do respeito aos Deltas para a predileção de admirá-los, os meus Ps; Predileto e Preferido. Adjetivos estes, em minha concepção, somente aplicáveis aos habitantes do Olimpo (lá bem do alto).
Para os demais, meus heróis (normais e mortais) cabem, na minha concepção e, não menos admirados, outros adjetivos: Plácido Teti, Paciente Altair, Pretoriano
Parnasiano Mota, Perfeccionista Rocha, Pedagogo Fernandinho, Prezado Nonato, Peruano Omar, Palrador Callado, Patriarca Bastião, Persuasivo Djean, Pit Bull Josué, Positivista Amaro, Ponderado Mr. John, Poliglota Johan (gringo aclimatado), Prosador Paulo Ramos, Protetor Bonfim, Probo (não estou conseguindo lembrar deste companheiro), Providencial Perereca, Precoce Menino do Rio, Previdente Reginaldo, Provedor Ivon, Pai de Todos Guedes, Polivalente MacGyever, Pacífico Pimenta, Provocador Adalberto, Providente Cleber, Porreiro Rui Costa, Prudente Newton (Newton Bastos Luzambino por espírito (adotado pela dileta Cahu) e Pedrão My Friend.
A lista de adjetivo é longa e merecedora da inclusão de muitos outros Luzambinos (liberdade total para outras inclusões e auto inserção). No passado, nos tempos mais próximos eu conseguiria, nos tempos da próstata pequena, sim conseguiria, hoje está difícil.
Desculpem me companheiros.
Tivemos bons gringos, engajados, Os Andies, Michaels, Johns, Roberts, and others. Provaram que o Equador (linha) não foi uma barreira para a integração e profissionalismo.
Palmas para eles!
Aliás o Delta Uno aproveitou, neste Projeto, para subliminar mente, ensinar-nos geografia;
Nosso projeto Rosa dos Ventos; colaboradores de Norte, Sul, Leste e Oeste.
Gente do Peru, do Reino Unido, os queridos Tugas, da África do Sul, nós dos Trópicos (também Sul), Cabo Verdianos, os irmãos Angolanos, Filipinos e os Gurkas…
Soletrem M.A.N.I.L.A…N.E.P.A.L….K.AT.M.A.N.D.O.U!
Dança do Jornal!!!!
Salvou-nos Savimbi do Hulla Hulla?
Capítulo especial para as Companheiras, que, como nós viveram os mesmos desafios, padeceram dos mesmos desconfortos, cumpriram as mesmas metas, sofreram as mesmas ausências, riram e choraram nas mesmas circunstâncias.
Em número bem inferior agregaram muito mais do que nós solicitude, solidariedade e a virtude da temperança ao conjunto da obra de todos nós.
Está aí uma unanime Concordância, digo em Gênero Número e Gráu (os Cariocas dizem Gênero, Gráu e Número, uma leve inversão e imperfeição que não modifica o essencial).
‘Em algum instante de 1991 contrai uma séria infecção no braço e baixei ao Hospital do GAMEK. Operado (minha primeira anestesia geral na vida) passei três dias por lá. Não comia e não dormia (ficava acordado para ver se o enfermeiro esterilizava as agulhas das sondas dos antibióticos).
Fome do Cão!
Segundo ou terceiro dia apareceram Arabela, Verinha e Cleber com uma marmita. Maravilhosa marmita…Comi como um glutão.
Meninas e menino nunca esqueci.
Se não agradeci o suficiente na época vai mais uma vez meu eterno obrigado.
Relato esta passagem como homenagem todas as companheiras Luzambinas.
Coisas do Luzamba.
As discordâncias, das quais eu lembro, referem se aos “mujimbos” (insensíveis) da Turma da Mina, discriminando os Luandeses , eramos também Luzambinos, pois ( lutávamos por reconhecimento e adoção).
“Vivem nas Praias, vivem comendo Lagosta, Sol e Cervejinha gelada, vida mansa, etc, etc..”
Vocês da Mina não pesavam o que falavam, mas nós os parias digo das Praias (erro do corretor) sentíamos no fundo da alma o que ouvíamos.
No intuito de resgatar a verdade histórica testemunho (espero por apoio) que não foram apenas Lagostas, foram também Gambas, Chocros, e Muquecas de garoupas frescas do Pai de Todos Guedes… Que diga o Providente Kleber, cortador dos muitos montinhos“de tomates (bem fininhos e com facas não amoladas). Sem falar na farinha contrabandeada de Nazaré das Farinhas do Recôncavo…
Verdade resgatada portanto.
Testemunho que eram lembrados:
“Coitados deles, todos os dias no Peixe Seco com Funji!
PS: Em tempo, informo que a infecção em meu braço (começou na mão) deveu a manipulação de camarão (para a preparação de Vatapá). Eu e outros ajudávamos o cozinheiro Velho Bastião.
Acidente de trabalho?
Isto os Companheiro da Mina não viam; os riscos para preparar um Vatapá de Camarão.
Coisas do Luzamba.
Por último e para não alongar muito, Denuncio dois factos estranhos: na imagem postada o Professor de Português está mais novo e esbelto do que em 1990 e a segunda estranheza vem do mistério; por que os cabelos do Altair continuam brancos após trinta anos?
Coisas do Luzamba?
Esta estória é do estilo:
“ Quem bate esquece, quem apanha jamais.”
Pouco tempo após chegar em Luanda o novo GAF (João Carlos) estabeleceu uma regra para as reservas nos vôos de Luanda para a Lunda Norte.
Eu, agora, reconheço a oportunidade e tempestividade do tema e da ação do GAF. Era mesmo um “mangue”.
Difícil foi disciplinar a tropa, as suas urgências e motivos (incluindo os nós- não aqueles feitos com cordas) …
Certo dia o GAF, pelo rádio e, para todos ouvirem, passou me uma descompostura (eufemismo para “esporro”) … O Pettená não cumpre a regra, subverte a lista de reservas, etc, coloca os peixes dele nos voos, etc…
Então ele que assuma o problema… não conseguem embarcar? … resolvam com o Pettená, etc, etc.
Explicando melhor os acontecimentos:
Por questão de custos e quantidade de aeronaves nem sempre havia a disponibilidade para todos embarcarem nas datas e horários pretendidos. Alguns Peixes furavam as filas de reservas, sim… verdade.
“GAF João, corrigindo, os Peixes não eram os meus Peixes, eram os Peixes dos Deltas!”
Por estranho capricho do destino os voos (retorno para a Lunda Norte) das segundas feiras estavam sempre com “overbooking”… sempre as segundas feiras.
Por alguma razão os nossos nobres e laboriosos técnicos agendavam as reuniões com clientes em Luanda sempre as sextas feiras. Reunião no Ministério das Minas, reunião do Ministério de Comunicações, na Endiama, Inventário na Quinta Avenida… assim por diante.
(Alguns engenheiros vinham efetuar inspeções noturnas em um Navio aportado na Ilha de Luanda; por vezes carregando “volumes” bem maiores do que uma simples “cachorrinha”).
E, então pá, chegava a terrível segunda feira e não retornavam à Mina “culpando a falta de voo”, voos lotados, fechamento do aeroporto devido ao Cacimbo das segundas feiras…
“Viu Sr. Frederico, o seu geólogo solteiro e bronzeado dava nó em Luanda…
Eu não merecia as suas broncas”.
Link para a capa:
https://drive.google.com/file/d/1uwEZglN7XsaNbeabA0CrSLx0Zkjz_iXD/view?usp=sharing
Link para o livro:
https://drive.google.com/file/d/1-pgMXPXrr1UHrGDhV0TtUj65oO5x8C8c/view?usp=sharing
Esta é uma nova estória, do início do Luzamba. Não saberia dizer se o Delta Dois irá recordar se.
“Novo no trecho, fui pegando lentamente os macetes dos mais escolados; como resolver as makas do meu PA.
Correr atrás do meu negócio, como diziam…dê seus pulos, etc…
Necessitando aprovar, com urgência, o ante projeto do Aeroporto de Luzamba carecia de um contato na Aviação Civil (Direcção Nacional da Aviação Civil).
Descobri o nome do Director responsável pelo tema no DNAC, que viria a ser o Senhor Futi.
Ouvia do Delta Uno que o nome Odebrecht abria portas… fale que é da Odebrecht… colegas mais próximos passaram outra dica:
“Fale que é Diretor da Odebrecht que lhe atenderá na hora”.
E lá fui eu vários lances de escada (elevador com problema e chefes gostam de em andares altos), alguma espera e o Director Futi recebeu-me de forma cortês más meio desconfiado.
Contei a minha história e necessidade.
Ele mostrou-me o caminho para a solução, enfim tudo caminhando bem.
Dei um bom “pulo” pensei.
Quando estou deixando a sala o Director fez a seguinte observação:
“- Camarada Engenheiro o Sr não é Director da Odebrecht; não me venhas com aldrabices, pois
– Como assim? Sim sou Camarada Futi sustentei (não podia mostrar meu crachá, se nem mesmo um simples Delta eu era) …
-Não é não, más está bem, apresente a este DNAC o seu Projecto do Luzamba.
A vaca tinha ido para o brejo… curioso perguntei:
-Como descobriu Sr. Futi?
-Observei que o rádio comunicador Motorola que carregas na cintura não corresponde a um Director; muito grande pá, assemelha-se a um tijolo pá.
Os Directores da Odebrecht utilizam radio comunicadores bem pequenos, muito pequenos. Percebi, na semana passada, quando estive com o Dr. Naim, o mesmo que utilizava radio comunicadores de pequenas dimensões…. bem pequeno. “
Com o tempo fui “conquistando” o Director Futi.
Ajudou me muito com as makas do meu negócio.
Com o tempo e com ajuda de revistas do Tio Patinhas e Pato Donald para os filhos da Secretária (não a mesa) e revistas Manchete para ele (minha mulher enviava periodicamente pelo malote da Construtora), meu tempo de espera na ante sala desapareceu. Tudo quase perfeito não fossem as escadas continuarem por lá!
Como fui parar lá!
Minha primeira viagem a Angola foi em 1986. Eu prestava consultoria a empresa Yakko Pöyry, que por sua vez era subcontratada da Gata para os projetos de infraestrutura civil da Hidro Elétrica de Capanda.
Fui como consultor da Yakko, minha missão falar mostrar a necessidade do Aeroporto em Capanda. As autoridades angolanas (Aviação Civil) não queriam aprovar construção do aeroporto porque Capanda era muito perto de Luanda.
“Falei bem” e convencemos. Ganhei pontos com o meu contratante e com o Gerente do Contrato da Gata, presente na reunião. Nome?
O que lembro?
Soldados cubanos em caminhões pelas ruas; o hotel Turismo, onde fiquei umas três noites.
Lembro que chegamos em um voo da VARIG que pousou pouco antes de um voo da AEROFLOT vindo de Moscou. Era dezembro um calor nos trópicos e um gelo no Norte.
Resumo os russos, vestidos com roupas pesadas “derretiam” no terminal do aeroporto… nada de ar condicionado e muita demora nas malas.
Tempos depois, acredito que no final de 1990, recebi convite diretamente da Odebrecht para apoio na proposta do Luzamba. Fiquei uma semana trabalhando em Salvador, lá na sede. Meu contato naquele trabalho o Eng. Sarmento.
Novamente, ainda no primeiro semestre de 1991, retornei a Angola com a missão de dar uma olhada” in loco” na antiga pista de pouso do Luzamba.
Fui a Luzamba ver a pista de pouso, bem rudimentar e inoperante na altura.
O que lembro?
Ter dormido (eufemismo) no Cafunfo na casa dos pioneiros, acho que uns doze no quarto; um deles um RONCADOR… nome? (ronco altíssimo e contínuo padrão José Pedro).
Na volta para Luanda, logo após decolar do Cafunfo em Cessna Caravan da Aviação ligeira o Delmar convidou para trabalhar no Projecto. Luzamba.
Retornei ao Brasil, combinei com a família, acertei com o Delmar minha remuneração (menos que pedi) e embarquei novamente menos de dois meses depois;desta feita
para integrar me à “família dos trecheiros” .